sábado, 23 de fevereiro de 2013

Os 5 sentidos para um arquiteto.

Com base na atividade proposta anteriormente, as postagens a seguir levam em consideração assuntos discutidos em sala de aula sobre a cidade, sua arquitetura, seu patrimonio e seus sentidos.
 
1. Imagine-se um arquiteto preocupado em trocar/sensibilizar as pessoas através dos cinco sentidos. Através da leitura dos textos de Durval M. de Albuquerque Júnior (O espaço em cinco sentidos. In: _____, Nos destinos de fronteira. Recife: Bagaço, 2008, p. 97-124) e de Aires Manuel Fernandes (O Espaço e os Sentidos. In: Malha Urbana - Revista Lusófona de Urbanismo, n. 8. Portugal, 2009), disserte acerca da relação entre espaço, arquitetura e imaginação. 

Com base no texto de Duval Muniz de Albuquerque Júnior (o espaço em cinco sentidos), que nos trás um personagem atípico, Marcovaldo, um homem simples com um modo de perceber o mundo bem distinto da maioria, vamos analisar a relação existente entre o espaço, arquitetura e a imaginação. 

Os 5 sentidos humanos (Fonte: Terra Boa)

A priori a função do arquiteto não é apenas projetar edifícios e cidades, mas também possui o objetivo de sensibilizar as pessoas através de diversas formas, utilizando-se principalmente dos cinco sentidos, que nos permite ter uma “visão” mais ampla do nosso espaço e ao mesmo tempo mais específica. 
Para que isso ocorra, temos que desenvolver um olhar diferente em relação ao tempo na historiografia, que comumente é negligenciado, sem dada importância as dimensões espaciais dos fatos históricos, colocando o tempo como referencia geográfica, não posto como elemento ativo da ação humana; temos que rever essa ideia, reeducando os nossos olhos a fim de que possamos perceber melhor os documentos históricos, compreendendo a importância do tempo e do espaço na formação da identidade dos lugares. 
Analisando a nossa sociedade fica bem clara a rapidez com que tudo se move, e que tudo possui validade, e por isso, muitas coisas são esquecidas e banalizadas, e são essas coisas esquecidas, já vistas, rotineiras, que o arquiteto deve tomar com outra forma de visão, observar as “pequenas” coisas, aquilo que quase ninguém lembra, e a partir disso, formular problemas, a fim de elaborar soluções que tomem as dimensões espaciais do projeto como uma das principais preocupações.

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