No terceiro estágio, fizemos um estudo sobre a vida da sociedade medieval francesa com base no filme "O Retorno de Martin Guerre" (título original: Le Retour de Martin Guerre), de 1982, do diretor Daniel Vigne e com o renomado ator Gérard DePardieu, como o protagonista do filme. A história do filme nos revela as ações e as atitudes de duas classes medievais: os camponeses e o clero. O filme é mais um instrumento de estudo importante, pois nos ajuda a imaginar e ver como as coisas são, então assim como os outros, O Retorno de Martin Guerre nos transporta exatamente para essa época medieval francesa e todas as problemáticas existentes nesse tempo.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
O Retorno de Martin Guerre
Martin Guerre nasceu por volta de 1524, na cidade basca de Hendaye. Em
1527, sua família se mudou para a aldeia de nos Pirinéus,
no sudoeste da França. Quando tinha cerca de 14 anos de idade, casou-se com
Martin Bertrande de Rols, filha de uma família abastada.
Acusado de roubar grãos de seu pai, Martin desaparece abruptamente em
1548. No verão de 1556, um homem chega na aldeia afirmando ser Martin Guerre.
Por sua aparência semelhante e conhecimento detalhado da vida de Guerra, ele
convenceu a maioria dos moradores.
O tio de Martin Guerre e quatro irmãs, bem
como sua esposa, a princípio acreditaram que fosse. Martin viveu por três anos
com Bertrande e seu filho, e nesse tempo tiveram mais dois filhos juntos. Foi
então que Martin reivindicou de seu tio Pierre Guerre de Guerra a herança de
seu pai morto, com a recusa do tio, ele o processa.
Então um soldado que por lá passava afirmou
que o homem era uma fraude: ele disse que o verdadeiro Martin perdeu uma perna
na guerra. Pierre começa então a suspeitar de seu sobrinho e planeja uma
emboscada junto de seus filhos.
Levado o caso a justiça, Martin é então absorvido das acusações.
Pierre Guerre acreditava ter descoberto a identidade do impostor: Arnaud du
Tilh, apelidado Pansette, um homem com uma má reputação da cidade vizinha de
Tilh, na área de Sajas. Pierre iniciou um novo processo contra o homem por
falsa alegação para agir em nome de Bertrande (apenas a esposa injustiçada
poderia trazer a seguir). Ele pressiona a esposa de Martin, que acaba por ceder.
Em 1560, o caso foi julgado em Rieux. Bertrande que testemunhou na
primeira vez honestamente continuava afirmando ser aquele seu marido. Quando o
julgamento estava quase encerrado, com vitória de Martin, aparece um elemento
surpresa: só assistindo para saber...
Referências Bibliográficas:
Disponível em: http://bookhaven.stanford.edu/2013/02/janet-lewiss-wife-of-martin-guerre-and-the-cold-cold-face-of-justice/. Acesso: 21 de Abril de 2013
A visão da Oficina 3 sobre o filme
O filme ‘’O Retorno de Martin Guerre’’ busca fazer uma abordagem histórica da França Medieval, a partir de
uma história real, relatada no livro da autora Natalie Zemon Davis. O filme
traz a narrativa da história de um homem, que retorna para sua vila depois de
anos desaparecido, mas que com o passar do tempo sua família começa a suspeitar
de sua real identidade.
Podemos analisar no filme a
existência, nas vilas e povoados da França Medieval, da arquitetura vernacular,
dada por casas feitas de materiais como taipa, palha, pedra e madeira,
denotando um local simples de donos pouco abastados, casas, visando a moradia e
não a estética, possuindo ruelas e becos como acessos. Nessas vilas, as
atividades comuns eram, para as mulheres, afazeres domésticos como lavagem de
roupa (feita coletivamente em um local especifico para isso) limpar a casa,
cuidar dos filhos, cozinhar, já o homem era responsável pelo plantio e colheita
de cevada, trigo e uva (no caso).
Exemplo de Arquitetura Vernacular mostrada no filme.
Fonte: Imagem retirada diretamente do filme.
Nas casas moravam muitas pessoas,
todo e qualquer parente, o chefe seria o patriarca o homem da casa mais velho.
Notamos que, nos vilarejos não existia privacidade, todos sabiam da vida de
cada um que ali habitavam, (no filme todos sabem que Martim é impotente, e eles
agem como se isso afetassem toda a vila). As casas também tinham espaços onde
os “vagabundos” (migrantes sem rumo) poderiam descansar e comer durante uma
noite.
Núcleo familiar concentrado numa só casa.
Fonte: Imagem retirada diretamente do filme.
É bastante importante frisar o
fato da forma em que o filme retrata a sociedade da época, onde os camponeses
não tinham acesso a leitura (visto no momento em que Martin Guerre diz que
voltou sabendo ler e escrever, causando espanto entre os moradores da vila),
viviam regrados pelos dizeres da Igreja e da religião. Em contradição a essa
ignorância mostrada pelos camponeses, o filme retrata a sabedoria e os estudos
feitos pelos padres e bispos, que controlavam quem vivia, quem morria, quem
casava, quem se separava, etc.
Já na cidade, encontramos bem claro, traços de
uma arquitetura voltada exclusivamente para o poderio religioso e/ou monárquico.
A arquitetura gótica, estilo nascido na própria França, é bem representada no cenário do filme, vistos
em arcos góticos, estruturas aparente, grandes aberturas, pé direito muito
alto, principalmente nas construções religiosas, pois como sabemos a Igreja era
a representação do poder econômico, social, jurídico, e retentora do saber, por
isso grandiosas construções dos templos para denotar tal imagem imposta por
ela.
Exemplo de Arquitetura Gótica ao fundo, através das janelas com arcos pontudos.
Fonte: Imagem retirada diretamente do filme.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Introdução ao Segundo Estágio
Como estudado nesse estágio, analisamos o texto Por Amor Às Cidades, do historiador francês Jacques Le Goff. Le Goff em seu livro mostra as realidade da sociedade medieval, suas relações de conforto e senhorio, o que tinha dentro de suas muralhas e como se comportava entre outras realidade. Ele exemplificou conforme sua linda Paris, berço de uma sociedade medieval onde o mercado de trocas é fortemente visto. Sem mais delongas, apreciem todo o estudo relacionado a essa unidade.
Um Pouco Sobre Jacques Le Goff
O historiador francês Jacques Le Goff nasceu em Toulon, no dia
primeiro de janeiro de 1924. Especialista em Idade Média realizou importantes
estudos a respeito da Antropologia histórica do Ocidente medieval. Le Goff
renovou a pesquisa histórica sobre mentalidade e Antropologia da Idade Média,
principalmente nos anos 80 do século XX, quando trabalhou em uma biografia da
São Luís publicada em 1996. Dentre outros trabalhos, Le Goff é autor dos livros
Mercadores e Banqueiros na Idade Média, O Nascimento do Purgatório, O
Imaginário Medieval, História e Memória, História Religiosa da França (em
parceria com René Remond), O Homem Medieval, A Europa Contada aos Jovens, Por
Amor das Cidades, A Bolsa e a Vida, Dicionário Temático da Idade Média (em
parceria com Jean-Claude Schmitt), O Deus da Idade Média, O Maravilhoso e o
Quotidiano no Ocidente Medieval e São Francisco de Assis. Para Le Goff, a
História não é uma ciência como as outras. Palavra de etimologia grega,
Historie significa inicialmente procurar, mas também testemunha, aquele que vê,
aquele que sabe.
FONTE: O Historiador Jacques Le Goff. Disponível em: http://cafehistoria.ning.com/group/biografiatrajetriaseprosopografia/forum/topics/o-historiador-jacques-le-goff
Cidade das Trocas
Fazendo
uma comparação entre as cidades antigas e as cidades medievais, o autor revela
que há poucas semelhanças entre ambas. A cidade medieval aboliu monumentos
antigos para suas novas construções com base na nova visão imposta pelo cristianismo.
Abona-se também os espaços públicos onde o homem podia discutir em conjunto os
negócios da cidade, isso passou a ser feito na igreja, contudo os mercados
assumiram posteriormente o papel das praças.
Em
primeiro lugar, o templo. Curiosamente, não é mais isso que distingue a cidade
medieval da cidade antiga, porque muitas vezes ou o templo foi reutilizado como
igreja, ou então a igreja cristã foi construída sobre o local do templo. [...]
As termas
desaparecem, já que se estabelece uma nova relação com o corpo, assim como
novas formas de higiene e de sociabilidade.
Jacques Le
Goff, Por Amor às cidades. p. 9 e 10
Começa-se
a usar o termo “Ville” para designar
a unidade urbana, pois, antes dos séc. XI e XII, uma vila era um
estabelecimento rural. A vila era o centro de um grande domínio. Dentro da vila
tem-se um prédio principal, pertencente ao senhor, que é o centro do poder e as
terras ao seu redor “pertenciam” aos camponeses. Na Idade Média, a cidade obtém
o poder novo sobre um setor que depende dela. Surgem os burgos periféricos que
“alimentavam” um núcleo central composto por um senhor feudal (episcopal ou
leigo).
Surge
então, da relação entre a cidade e seus subúrbios, alguns grupos que buscam dar
exemplos de humildade e pobreza, os mendicantes, franciscanos e dominicanos.
Eles se estabeleciam nos limites das cidades, perto das muralhas (dentro ou
fora), em lotes doados de coração. Com o tempo, eles tornam-se conhecidos e
pouco a pouco adentram ao centro da cidade.
A
cidade contemporânea assemelha-se mais com a cidade da idade média do que a
cidade da idade média assemelha-se com a cidade antiga. Na cidade medieval,
concentrada em pequenos espaços, surge um novo sistema de valores oriundo da
prática da divisão do trabalho, juntamente com o ideal de igualdade.
Em
pleno séc. XIII, menos de 20% da população do ocidente residia nas cidades,
sendo Paris o maior aglomerado, isso se deve a uma parte da população
parisiense ser de origem rural e a outra parte de uma aristocracia. Essa Paris
se divide em 3 espaços: o econômico
voltado para os mercados construídos e com o porto (todo o comércio era
fluvial, sendo que tinha um comércio de mão-de-obra também); o político, concentrado na figura do rei
e do bispo e por fim do parlamento; o universitário,
o escolar, o intelectual.
Pensando
além de Paris, define-se que as funções essências das cidades são a troca, a informação, a vida cultural e o poder. Mas a pesar de tudo persiste uma atividade rural na cidade
e que pode ser retomada com facilidade.
As
cidades medievais tinham em sua essência a troca, as feiras e os mercados eram
sinais de modernização e troca. Não se pode deixar de falar em moeda, em
dinheiro. Isso é totalmente ligado à cidade, pois o camponês muito raramente é
levado a comprar coisas as quais precisasse.
Surge
disso, os banqueiros (pessoas que faziam operações simples de câmbio de
moedas), como os judeus que ganharam destaque pelos seus investimentos em
empréstimos à juros. Porém, os judeus são expulsos das cidades e perdem suas
funções, exceto a de simples credor.
Empregos
permanentes ocupavam 30% dos trabalhos, os outros 70% eram de mercado quase
diarista. O camponês era desvalorizado, pois eram os últimos a se deixarem
cristianizar, eram homens fadados a trabalhar para suprir o pecado original
(Ideia mudada no séc. IX por monges).
Devido
a esse tipo, a cidade atrai muita gente, desde ladrões (devido ao comércio
portuário) até migrantes que, quando especializados eram bem quistos, quando
não, preferem ficar nas cidades que voltar para o campo.
Mas
a cidade não é só trabalho, o teatro ressurge de forma litúrgica, com uma vez
ou outra voltada para comédias latinas, extintas no séc. XIII. As festas,
essencialmente religiosas, têm uma dupla função: a glorificação de Deus e o
repouso. O carnaval surge em contraposição a quaresma.
Para
concluir, surgem as universidades, dotadas de mestres e alunos e as formas
corporativas que permitiam sua existência. Uma universidade completa constituía
de 4 faculdades: as artes; as letras e ciências; a medicina; o direito (civil e canônico) e teologia.
A universidade era/é um bom negócio para a cidade, pois fornece um mercado
(estudantes de pequena nobreza) e inquilinos para as casas. O papel das
universidade era muito limitado à ideologia da Igreja, mas ainda assim haviam alguns
relutantes.
FONTE: GOFF, Le Jacques. Por amor às cidades. São Paulo: Unesp, 1998.
por: Sanderson Cabral
O poder na cidade, O ideal do bom governo.
Sistema Feudal
Na
idade média havia um senhor na cidade conhecido como senhor feudal, e esse
senhor, com frequência, era o bispo, que, desde a dissolução do Império Romano,
entre os séculos IV e VI, dispunha do poder, das riquezas e do prestígio. O
senhor feudal se instalava em um castelo, caracterizado como local de controle
do feudo.
Inicialmente,
as cidades eram protegidas por grandes muros, formando os burgos, que eram os
centros comerciais. No entanto, com o crescimento populacional consequentemente
o comércio aumentou e os burgos excederam os limites dos muros.
No
século XI, as cidades já apresentavam poder e uma grande influência econômica,
assim os burgueses começaram a lutar pela sua autonomia em relação ao feudo,
surgindo o movimento
comunal.
As
cidades passaram a ser conhecidas como cidades francas, quando os senhores
feudais a partir de um acordo deixaram de exigir o pagamento abusivo de
impostos, tornando-se às cidades livres do domínio feudal. Porém, alguns
senhores não seguiram esse acordo e então se iniciou um confronto, passando
assim essas cidades a serem chamadas de comunas.
Movimento comunal
Movimento que surgiu na idade média a partir da
força e aspirações dos mercadores e dos artesãos, assim como pela busca da liberdade
econômica. Esse movimento configurou a tomada do poder dos senhores feudal pela
burguesia e a consagração da mesma. O novo governo burguês se comportava a
imagem dos clãs familiares, num espaço onde as experiências políticas podiam
ser diversificadas, tentava-se também estabelecer uma relação de respeito mutuo
com a igreja para a qual a cidade se colocava a serviço.
As revoltas urbanas surgiram como resposta à
indignação dos pobres e reformadores, contra a corrupção e a coleta abusiva de
impostos e a quebra do princípio básico de igualdade. A violência
da "revolução comunal" foi uma resposta à violência feudal.
Muitas
vezes a passagem do governo para a burguesia se dava de forma violenta tendo o
exemplo da cidade francesa de Laon no início do século XII onde a narrativa mostra o bispo fugindo dos rebelados,
entrando no pátio de um prédio da cidade, escondendo-se dentro de um barril;
ele é descoberto, arrastado para a rua, assassinado cortam-lhe o dedo que
levava o anel, tomado como símbolo não de sua função religiosa, mas de seu
poder temporal, e seu corpo é transportado pela cidade exibindo-se o dedo com o
anel.
Governo Burguês
Com a saída do campo
para a cidade, o modo de vida e o comportamento das famílias começam a mudar.
Com o desenvolvimento urbano surge a família nuclear, composta apenas por pais
e filhos. Desfavorecendo a família ampliada, que é aquela caracterizada pelo campo,
feudalidade, em que vivem juntos os filhos, os parentes, diversas gerações. Assim
desenvolve-se a partir dos séculos XII-XIII o tema da sagrada família. As casas
urbanas agora são feitas para famílias nucleares que são as células da cidade.
Na Idade Média as
pessoas que viviam sozinhas (celibatários) eram excluídas da sociedade, eram
pouco numerosos e considerados suspeitos e deviam juntar-se a igreja. O celibatário
leigo tinha uma vida muito difícil e era mal visto.
A população vivente da
época começa agora com a difusão das ideias aristotélicas entre as pessoas mais
cultas e os clérigos, a constituir uma oposição entre o bom e o mau governo.
Fica claro que agora é
preciso não só o modelo da família harmoniosa, mas também, aquele do príncipe
justo seguindo duas palavras de ordem: paz e justiça. O bom governo deve fazer
funcionar enfim, instituições relativamente igualitárias e democráticas. É
preciso essencialmente evitar-se uma família que se sobressaia em relação às
outras, um citadino, que domine e tiranize os outros.
FONTE: GOFF, Le Jacques. Por amor às cidades. São Paulo: Unesp, 1998.
Entre o decorrer dos séculos, principalmente o século XIV, ocorreram várias revoltas urbanas nas cidades tidas como cristãs, revoltas essas que ocorreram em Castela, Inglaterra, na Itália e na França, sobretudo em Paris. Onde podemos exemplificar as revoltas do cabochiano, revolta dos ciompi.
Os movimentos protestam
contra uma evolução que combina a influência de dois poderes de origem
distinta, mas que se combina com frequência. O poder do príncipe ou do rei: o
rei quer reduzir a cidade à obediência de todos seus súditos e que não
reconhece os privilégios, isenções das cidades. Promoção de certas famílias no
interior das cidades que rompem o primitivo contrato comunal de igualdade.
Toda a problemática das
cidades medievais acarretou em um reinado totalmente dominado pela corrupção,
tendo esta se estendido pelo renascimento. Na cidade de Paris o rei São Luís
combateu a corrupção criando um plano para a descoberta dos corruptos de seu
governo quando ele foi para a cruzada de 1427. Para todo o reino, enviou
inquiridores, normalmente religiosos mendicantes para assim poder levantar os
casos de injustiça ocorrentes no reino (Os historiadores não exploraram de
forma suficiente esses relatos).
Cidade
medieval
Na idade média assim
como na idade contemporânea existia a especulação imobiliária, onde quanto
maior a proximidade de certos conventos de prestigiadas ordens mendicantes,
mais altos serão os preços dos terrenos locais, em nível de comparação, na
sociedade moderna quanto maior a proximidade do centro mais caro será o metro
quadrado do terreno.
Percebesse que a
diferenciação entre de bairros pobres, ou de classe média, ou bairros de ricos,
já estava definida na Idade Média, assim como hoje. As localidades eram
diferenciadas pela variação dos preços e consequentemente da população
residente.
Na idade média havia
uma definição de preço justo, o preço de mercado o qual a igreja abdicou diante
do mercado.
O príncipe impõe à
cidade a forma mais adequada a duas de suas preocupações, sendo uma de ordem
militar e a outra de ordem estético-ideológica. Atribuem-se assim a construção
de muralhas e o uso de pedras, sendo que a cidade também deve atender uma
imagem de ordem. A forma urbana definida em xadrez, com ruas que se cortam em
ângulos retos, atribuído a Milet, e o circular. Outro modelo utilizado foi o da
estrela, militarmente bem protegida, com muitos ângulos mortos inatingíveis,
ela também implica uma ideia de ordenamento.
As cidades passam por
uma grande ordem de regulamentação de higiene que se multiplicam pelas cidades,
a partir do século XII. Em Paris o rei Luiz VI proíbe que animais perambulem
pela cidade, após a morte de seu filho primogênito, que sofreu um acidente
andando de cavalo após um porco perdido fazer a montaria tropeçar em uma viela
parisiense.
Outro fator importante
das cidades medievais foi à difusão da arte gótica e do pensamento escolástico
que acabaram por se desenvolver. A
construção da igreja de Saint-Denis consagra a arte gótica na época dos
reinados de Luís VI e Luís VII. A inovação se propaga em quase toda rede de
igrejas.
A arte gótica e a escolástica
se estabelecem como novas escolas urbanas, onde se define como base a razão e a
matemática, ordem e luz, cor e verticalidade.
FONTES: GOFF, Le Jacques. Por amor às cidades. São Paulo: Unesp, 1998.
O momento Comunal. Disponível em: http://www.colegioweb.com.br/historia/o-movimento-comunal.html
por: Hilton Messias
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